
QUEM SOU
Nasci próximo a fronteira com o Uruguai, onde invernos rigorosos eram passados em frente ao fogão à lenha, onde avós e tias lidavam com as boas e finas lãs gaúchas e ou adquiridas no país vizinho.
Casacos e cobertas eram feitas em tricô, técnica que me encantou desde a mais tenra idade e por insistência e perseverança, após aprender a manusear agulhas e fios, já aos seis anos fazia roupas para minhas bonecas e até para mim mesma.
Aos nove anos vendi minha primeira peça feita sob encomenda.
Sob a batuta de boas mestras na escola que estudei, fui aprendendo a criar e dar forma ao que minha imaginação deliberava com texturas, cores e fibras. Sempre fiel a lã, que foi meu berço, esta vivência permeou e determinou minha conduta de vida muito além do material e com ela fui modelando e aprendendo minha profissão.
Na adolescência, outra vez guiada pela intuição, comecei espontaneamente a estudar naturismo e vegetarianismo em livros compartilhados por amigos. Ali fui conhecendo o mundo natural e este conhecimento me trouxe a reverência à vida e o respeito profundo a todos os seres o qual sempre foi o fio condutor de minhas ações.
Ao longo do caminho outras pessoas, outros mestres me acompanharam e passaram lições não só na área têxtil, como o fiar e tingir lãs ou algodões, como a ancestral técnica de Patchwork, mas também na área espiritual, e em todas as coisas que foram de suma importância para minha formação como tecelã, designer têxtil, artesã, artista, naturalista ambientalista e também na culinária natural, área que atuo desde criança.
PRÊMIOS E MATÉRIAS
Prêmios:
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2020 – Prêmio de Reconhecimento por Trajetória Cultural Aldir Blanc, conferido pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC).
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2020 – BID (Bienal Ibero-Americana de Design) – Exposição e menção honrosa pelo trabalho “Marea“, vestido em tecido com técnicas de Ecoprint e reuso de redes de pesca.
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2018 -BID (Bienal Ibero-Americana) em Madrid – Menção Honrosa. Projeto “Águas Limpas”, esponjas para limpeza ou esfoliação corporal feitas com redes de pesca recicladas.
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2017 – 31º Prêmio Design Museu da Casa Brasileira – Menção Honrosa. Coleção de tecidos “Bem Brasil”, feitos com redes de pesca recicladas, pedras brasileiras, miçangas de casca de coco e sementes.
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2016 – 30º Prêmio Design Museu da Casa Brasileira, na área Têxtil com a peça Tapete Oceano, todo confeccionado com redes de pesca recicladas.
Matérias:
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Artesã transforma rede de pesca e folhas secas em bolsas e roupas. Portal UOL. Março, 2021.
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Artesã transforma resíduos de redes de pesca em produtos sustentáveis. Revista Casa e Jardim. Janeiro, 2021.
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Produtos ecológicos de limpeza rendem R$ 5 mi a empresa de SP. UOL Meio Ambiente. Maio, 2020.
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Dia do Meio Ambiente: conheça quem realiza pequenas ações que fazem a diferença. Site ND+. Junho, 2020.
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Toneladas de redes de pesca viram produtos ecológicos. Site Ciclo Vivo. Setembro,2020.
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Artesã de Florianópolis é reconhecida internacionalmente com projeto de reciclagem de rede de pesca. Revista Versa. Janeiro, 2019.
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Artesã e ambientalista de Florianópolis recebe prêmio do Museu da Casa Brasileira. NSC Comunicação. Novembro, 2019.
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Veja como foi o trabalho voluntário que Nara Guichon e Natália Seeger fizeram na Apremavi. ONG Apremavi. Março, 2019.
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Notícias do Dia: Artesã Nara Guichon trabalha há 30 anos no Sul da Ilha com materiais sustentáveis. Notícias do Dia. Novembro, 2014.
SAIBA MAIS
Conheça outros trabalhos e projetos desenvolvidos por Nara Guichon.